quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Um grito pelo fim da intolerância religiosa

A Constituição Federal garante liberdade religiosa a todo cidadão brasileiro. Isso inclui o direito de escolher a religião que deseja e o de expressar as tradições e ritos da crença escolhida. Mas, nas comunidades afro-religiosas do Brasil isso não vem ocorrendo há anos. Em cada canto do país, adeptos das diversas religiões “ditas verdadeiras”, fazem suas próprias leis, perseguindo adeptos da Umbanda e do Candomblé, por pensarem não serem estas, “religiões verdadeiras”, mas quem pode dizer o que é verdadeiro ou falso quando se trata de religiosidade? O “verdadeiro” está na fé de cada um, está nas boas ações, no entender o outro como seu igual, suprimindo as diferenças, respeitando o livre arbítrio.

Mulher Negra no Brasil


A situação da mulher negra no Brasil de hoje manifesta um prolongamento da sua realidade vivida no período de escravidão com poucas mudanças, pois ela continua em último lugar na escala social e é aquela que mais carrega as desvantagens do sistema injusto e racista do país. Inúmeras pesquisas realizadas nos últimos anos mostram que a mulher negra apresenta menor nível de escolaridade, trabalha mais, porém com rendimento menor, e as poucas que conseguem romper as barreiras do preconceito e da discriminação racial e ascender socialmente têm menos possibilidade de encontrar companheiros no mercado matrimonial.