O cantor Márcio Victor afirmou ter sido alvo de racismo durante show no Camarote do Reino, na madrugada deste sábado (05). Márcio alega que foi chamado de “negro”, “favelado” e “pobre” por um empresário de 43 anos, natural de Inhambupe (163 km de Salvador). O empresário teria ainda acusado o cantor de incitar a violência em sua música. “No momento em que houve a possível ofensa, o autor solicitou uma patrulha da Polícia Militar, que conduziu o homem até um posto da corporação”, informou o capitão Marcelo Pitta, do setor de imprensa da PM. Segundo o jornal A Tarde, o cantor reagiu aos insultos. “Olhe, eu vou é sair daqui, vou para o povão lá embaixo, que não tem dinheiro para comprar camarote, mas se respeita”, teria dito. O ingresso por um dia no camarote fica em torno de R$ 400 a R$ 600. De acordo com a PM, o empresário foi liberado porque não houve a confirmação do flagrante, já que o cantor não registrou ocorrência. “Não podíamos prender o cidadão sem que houvesse o pronunciamento [da vítima]”, disse o capitão Pitta. O crime de racismo tem pena prevista de dois a cinco anos de prisão.
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