O primeiro jogo pelas semifinais da Superliga masculina entre Cruzeiro e Vôlei Futuro, vencido pela equipe mineira por 3 sets a 2, foi para o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O time de Araçatuba, que jogava fora de casa, encaminhou ao tribunal e à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) um relatório com reclamações sobre o confronto. Em nota divulgada pela assessoria de imprensa, o clube alega a presença de um segurança aparentemente alcoolizado na porta do vestiário, tumulto nas arquibancadas e ofensas homofóbicas ao atleta Michael durante o confronto em Contagem, Minas Gerais. De acordo com a assessoria da CBV, entretanto, nem o árbitro nem o delegado da partida relataram qualquer tipo de irregularidade.
O suposto comportamento preconceituoso da torcida gerou um protesto veemente por parte do jogador, que acredita que seu desempenho em quadra foi prejudicado.
- O ginásio estava superlotado e todos me chamando de “bicha”, “gay” e outras ofensas. Me sinto ofendido e constrangido pelo ocorrido; não eram só alguns torcedores de torcida de futebol, eram crianças, mulheres, o ginásio inteiro gritando e me ofendendo. Eu poderia ter jogado melhor se não tivesse passado por esse constrangimento. Me senti julgado pelo lado pessoal e não pelo profissional que sou. Acho que este tipo de acontecimento não deve passar em branco, realmente me fez muito mal. Acho que deve ser divulgado e discutido para que isso não ocorra com mais ninguém – disse Michael.
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